quarta-feira, 17 de abril de 2013

Lagartixa-leopardo

Nome em inglês: Leopard gecko.
Nome científico: Eublepharis macularius.
Distribuição geográfica: Sudeste Asiático, Afeganistão, nordeste da Índia e Paquistão.
Habitat: Desertos, áreas rochosas, e áreas arenosas.
Hábitos alimentares: Insetívoros. Eventualmente se alimentam de outros artrópodes.
Reprodução: São ovíparos. Botam normalmente 2 ovos por postura. A incubação demora aproximadamente 60 dias.
Período de vida: 20 anos
A lagartixa-leopardo recebe este nome devido à belíssima coloração de sua pele que, com a base amarelada coberta de pintas pretas, lembra muita a do famoso felino africano leopardo. Porém, os filhotes são bem diferentes: ao invés das pintas possuem listras pretas e somente na transição de jovem para adulto que as pintas começam a aparecer. 
Pertence a uma família na qual estão inclusas todas as lagartixas com pálpebras móveis, porém diferentemente das lagartixas mais comuns, a lagartixa-leopardo não possui discos adesivos nas pontas dos dedos. 
Como outros répteis, a lagartixa-leopardo, de tempos em tempos, também troca de pele. Essa pele começa a ficar esbranquiçada e se solta de todo o corpo lembrando uma pessoa que está descascando por causa do sol. 
Após solta, esta pele é ingerida pela própria lagartixa pois contém alguns nutrientes importantes. Os machos são diferentes das fêmeas pois, além de serem maiores e mais pesados, possuem a cabeça mais robusta. 
A maturidade sexual não é atingida conforme a idade, e sim conforme o tamanho: com aproximadamente 35g, uma lagartixa-leopardo já pode ser considerada sexualmente madura. São lagartos de vida longa e de hábitos noturnos. 
Há registros de uma macho que chegou a ter 28 anos. Fêmeas vivem menos que os machos, sendo o recorde de 21 anos. Podem chegar a medir 20cm de comprimento. 
Embora a lagartixa-leopardo tenha sido o primeiro lagarto a ser domesticado nos Estados Unidos, no Brasil não é permitido que as pessoas a mantenham em casa e muito menos a sua comercialização, portanto aqui, não é considerado um animal de estimação.
Texto de Renata Ibelli vaz 
Bióloga Aprimoranda do Setor de Répteis



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